Ciência Sem Fronteiras

Ciência sem Fronteiras

1. O que é?

“Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.” – Segundo o site do programa.

2. Objetivo

“Propiciar a formação de alunos qualificados nas melhores universidades e instituições de pesquisa estrangeiras, com vistas a promover a internacionalização da ciência e da tecnologia nacional, estimulando estudos e pesquisas de brasileiros no exterior, inclusive com a expansão significativa do intercâmbio e da mobilidade de graduandos.” – Segundo o site do programa.

2. Metas

Por modalidade até 2015 são:

3. Em resumo...

Para se candidatar a uma vaga, você terá que ser aluno regular de uma instituição de nível superior nas áreas contempladas pelo programa, ter nacionalidade brasileira, estar entre 20% e 90% do seu curso, ter nota do ENEM acima ou igual a 600 pontos em exame realizado a partir de 2009 e preencher o formulário de inscrição presente no link do país que está querendo concorrer, no site do Ciência sem Fronteiras.

Obs.: O ENEM só foi utilizado (na minha chamada) para critério de desempate. Portanto, não era obrigatório ter o exame.

Seu curso terá que está contemplado nas áreas prioritárias do programa (Engenharias e demais áreas tecnológicas; Ciências Exatas e da Terra; Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde; Computação e Tecnologias da Informação; Tecnologia Aeroespacial; Fármacos; Produção Agrícola Sustentável; Petróleo, Gás e Carvão Mineral; Energias Renováveis; Tecnologia Mineral; Biotecnologia; Nanotecnologia e Novos Materiais; Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais; Biodiversidade e Bioprospecção; Ciências do Mar; Indústria Criativa (voltada a produtos e processos para desenvolvimento tecnológico e inovação); Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva e Formação de Tecnólogos)

Sua bolsa será de até 12 meses, podendo ser estendida por mais 6 meses caso haja necessidade de estágio anterior ao início das atividades acadêmicas. Parte deste período poderá ser dedicada a estágio de pesquisa ou inovação tecnológica em instituições ou centros de pesquisa, quando disponível, a critério da CAPES e do CNPq. Cada País tem um órgão que se responsabiliza. No meu caso (Espanha) é o CNPq.

4. Benefícios

O governo irá financiar seus estudos no exterior com uma bolsa mensal. Seus gastos terão que ser: acomodação (se não for se instalar em uma residência estudantil – da própria universidade), alimentação, transporte e etc. Você não terá gastos com seu curso na Universidade. A maioria das Universidades são públicas e mesmo as privadas você não terá gastos. Vale ressaltar que o dinheiro mensal dado é calculado para todas essas despesas (e se você não torrar tudo com besteira, dá e ainda sobra!)

O programa lhe beneficia com auxílio deslocamento (passagem ida e volta), auxílio instalação (para os primeiros dias quando chegar à cidade e for procurar um local para morar), auxílio material didático (comprar um TABLET ou um COMPUTADOR – celular não entra!), auxílio seguro saúde (ou eles pagam diretamente para a empresa do seguro ou eles lhe dão o valor mensal do seguro e você terá que ir atrás de um seguro saúde) e por fim, a bolsa mensal. Lembrando que todos os valores só é dado uma única vez, exceto a bolsa mensal, o auxílio seguro saúde e o auxílio deslocamento, que é dado na ida e na volta.

IMPORTANTE: Os custos com passaporte, visto e todas as outras documentações necessárias para a obtenção dos mesmos serão de responsabilidade do aluno.

5. Processo seletivo

Primeiro você se inscreve no site (preenchendo o formulário e anexando alguns dados). O formulário é encaminhado para sua universidade/faculdade para verificar a veracidade das informações dadas e avaliar seu perfil acadêmico.

- Teste de Proficiência: de acordo com o país que escolheu você terá que anexar um certificado de língua no ato da inscrição. Esse certificado terá que comprovar que você tem, no mínimo, o nível exigido no edital.

Depois de avaliado e aprovado pela universidade, você será submetido à análise do CNPq (ou CAPES). Em seguida, você receberá um e-mail de aprovação. Com a aprovação do CNPq (ou CAPES) você receberá as instruções para se inscrever nas Universidades do país que escolheu.

Você terá que escolher as Universidades de destino por ordem de preferência. Depois, irá aguardar um outro email para verificar as respostas das universidades (esse é o momento mais tenso, pelo menos foi no meu caso!). Com email de aceitação da Universidade (não necessariamente será a que você ordenou em primeiro lugar, pois terá várias questões envolvidas: concorrentes da sua área/curso, vagas disponíveis, seu perfil para a Universidade...) você terá que esperar por outro email com a carta de aceite. Essa carta é o que comprova que a Universidade lhe aprovou e no documento consta o responsável pelos trâmites da sua matrícula na Universidade de destino.

Para saber mais do meu processo seletivo clique aqui.

Maiores informações no site do programa, clique aqui.